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IMAGEM ADEQUADA, FATOR DETERMINANTE

16.jan.2013

IMAGEM ADEQUADA, FATOR DETERMINANTE

ETIQUETA PROFISSIONAL

POSTURA PROFISSIONAL

ESTILO

CONEXÃO


*Cynthia Pires

Queiramos ou não a vida, hoje, nos pede e cobra, cada vez mais, uma “aparência pessoal” e uma velocidade de conexão (o estabelecer, criar, um relacionamento). Tal afirmativa não pressupõe a ideia de que a futilidade se sobreponha à seriedade, mas tão somente que, a rapidez com que as coisas acontecem e o giro apressado e competitivo da vida fazem com que a imagem externa seja o primeiro fator no processo avaliador da “capacidade” de alguém. Mesmo este alguém sendo nós, avaliados por nós mesmos.

Nossa imagem pessoal se tornou uma espécie de curriculum de apresentação pessoal, podendo ser decisiva em momentos importantes de nossa vida.

Neste competitivo mundo corporativo de nossos dias, não há lugar para tentativas informais, portanto...

Você nunca terá chance de uma outra “primeira vez”.

É a comunicação não verbal que faz com que aqueles que estão a nos apreciar, nos vejam não como gostaríamos de ser vistos em nosso papel pessoal/social, porém aquilatando o que somos através das roupas que usamos, da produção que fazemos de nós mesmos, mostrando uma imagem que nos diferencia de várias formas e nos “coloca” em diversas camadas sociais e até mesmo intelectuais.

- James Laver é categórico ao afirmar que “As roupas nunca são frivolidade: significam, sempre, alguma coisa e essa coisa está, em grande parte, fora do controle de nossas consciências”.

Aqui um parêntese para ressaltar que nossa casa, escritório, ambiente de trabalho ou o que seja similar, também necessitam, como nós, de roupagem e posturas adequadas.

- Segundo Susan Nanfeldt, (Susan Nanfeldt, Plus Stile: GuidetoLookingGreat), estudos mostram que 55% da primeira impressão que as pessoas têm de você,se baseia em sua aparência e ações, 38% em seu tom de voz e 7% no que você diz, o que demonstra sermos, principalmente, criaturas visuais.

- Outros estudos são unânimes na concordância de que, nos 30 primeiros segundos de um encontro, estarão em julgamento, classe social, personalidade, nível de sucesso e situação financeira, tudo isso com base tão somente em sua APRESENTAÇÃO VISUAL. É incrível, mas é a realidade à qual devemos nos adaptar em função de nosso trabalho e locais que frequentamos. Buscar sermos nós mesmos dentro do que o mundo corporativo solicita e cobra.

Além dessa comunicação visual que ocorre,full time, existe a outra mais real avaliada enquanto falamos, gesticulamos, mantemos uma postura.

Esses mínimos e preciosos momentos fazem com que a interação seja ou não positiva, crie ou não a conexão que, inconsciente ou não, é o que buscamos e que trará sucesso ou eliminará projetos e sonhos. Falaremos sobre essa tal maravilhosa CONEXÃO, em outra parte.

A presença visual necessita dispor de uma quantidade de integridade e consistência, pois, sozinhas as roupas não serão o truque para o sucesso. O vestuário sozinho jamais conseguirá suportar o peso de tamanha responsabilidade se a ele não forem agregados outros valores. É a harmonia de todos os sinais não verbais e a repetição deles que tornam nossa imagem “consistente”.

A fórmula efetiva de uma comunicação não verbal não está baseada em riqueza e berço, embora saibamos que um bom berço ajuda significativamente, mas sim em aprender regras e técnicas sobre projetar sua imagem e sustentá-la em sua vida profissional e pessoal.

Assim como formação acadêmica e experiência profissional levam tempo para se conquistar e solidificar, construir a imagem profissional requer tempo, investimento financeiro, persistência e um bom um profissional da área. Da mesma forma, a imagem pessoal/social.

No mundo atual a presença do Consultor de Imagem tem sido de fundamental eimprescindível importância, incluindo o uso de técnicas de Etiqueta Empresarial que ajudam a abrir (ou fechar) valiosas portas sociais ou comerciais no que diz respeito aos novos conceitos de avaliação pessoal e conquistas empresariais.

O conjunto de cerimônias, técnicas e posturas naturais, usado no trato entre pessoas e empresas, regido pela boa educação, bom comportamento, aceitação de convenções sociais, ética profissional e prescrições oficiais, deve ser implantado como baluarte de desenvolvimento harmonioso na conquista do sucesso profissional.

Sua correta aplicação reduz, ao mínimo, conflitos, preconceitos, atritos, dúvidas, mal entendidos entre “público e empresa”, entre “diretores e diretores”, entre “cúpula e subalternos”, já qualificados como parceiros de conquistas, criando clima de reconhecimento, compreensão, confiança, cooperação e parceria entre as partes que se relacionam.

A modernidade mundial já lançou o desafio e só fará parte do seleto grupo vencedor quem se propuser a aceitá-lo como fonte de conquistas e desenvolvimento diferenciado e harmonioso.

Recapitulando essência:

- Os 55% creditados à nossa inteligência, educação, prosperidade, importância, são baseados na observação de nossos “sinais não verbais ou comunicação não verbal” divididos em dois grupos:


         - Aparência: produção física pessoal, geradora de segurança, confiança e credibilidade. ·

               - Linguagem Corporal: postura, gestual e etiqueta (social/profissional)

                    - ações falam mais alto que palavras

                    - atitude útil X atitude inútil (falas esperdiçadas) 

 

- Os 38% de origem sonora, sinalizam que não basta conversar. É necessário saber como, o que e de que forma falar, além da preciosa importância do saber ouvir.

- Os 7% creditados à fala são o fechamento transmissor de credibilidade, segurança e confiança e devem traduzir coerência com a linguagem corporal e tonalidade de voz.

Após os 30 segundos iniciais, partimos para os 90 segundos subsequentes que são uma prova de fogo. Isso ficará para um segundo tempo.

Agregado ao exposto acima, vem a questão do “estilo”. Cada um possui o seu que é sua representação pessoal. Vestir-se assim ou assado, ser uma/um fashionvictim, depende de nós mesmos. Mas esta decisão passa a se obrigar um processo de adequação de acordo com a situação profissional ou social na qual estiver inserido.

Entretanto, tal estilo deve ser minimamente alterado/trabalhado face às necessidades profissionais, e, unido à imagem visual e verbal, compor um todo garantidor de sucesso.

O que faz a diferença em termos de postura/visual empresarial é o campo de atuação desse profissional.

Este texto trata, basicamente, do profissional de EDUCAÇÃO FÍSICA e das muitas áreas onde há sua atuação. Ele deve cuidar em possuir um estilo de se vestir, de se mostrar, de se postar, de se comunicar de acordo com o local de trabalho, como pontuado acima...

Um exemplo: o esportista está no lado oposto de seu instrutor. Faz outro "estilo", possui outra postura etc.

O Personal Training, deve ter sua postura, etiqueta e roupagem adequada em relação a quem atende.

Na área da saúde, o profissional da área de educação física, deve possuir toda uma postura diferenciada, bem como imagem verbal, etiqueta e até o 7% da tonalidade de voz. Alí ele estará lidando com doentes, que só entendem um caminho: o da cura e do carinho na busca deste.

Posto um texto bem interessante que ajudará nesta compreensão, devido à enorme gama de atuação de um profissional desta área.

 

MÉDICOS E AFINS - VOCÊS SABIAM?! SAIBAM APROVEITAR

“Por causa da chuva, pensei que alguns deles não fossem vir. Mas eles estão sempre me surpreendendo...”, conta Prof. Kátia.

Atenciosa, a profissional anda entre os equipamentos, orientando um a um: “Seu Orlando, quanto tempo tem aí?”, pergunta a um paciente na esteira. “Seu Carlos, relaxa os ombros. Olha a postura!”, recomenda a outro, que está trabalhando com pesos. O tempo todo é verificada a pressão e a frequência cardíaca de cada um. Além disso, os dados são registrados pela equipe chefiada pelo médico Dr. José Antonio Caldas, antes, durante e depois dos exercícios físicos.

“Aqui me sinto muito bem. A Kátia é uma pessoa que está sempre conosco, mostrando qual o melhor caminho e nos incentivando bastante”, relata o aposentado Fernando Nunes, de 69 anos, que precisou fazer uma cirurgia de ponte de safena há três anos.

O exemplo acima é apenas um dos milhares existentes das intervenções dos Profissionais de Educação Física que atuam em hospitais, clínicas, postos de saúde e outros espaços do gênero.

No caso da reabilitação cardíaca em particular, segundo o Dr. Caldas, ela pode ser dividida em três fases: a fase 1, a mais aguda, é quando o paciente encontra-se em uma UTI, quarto ou enfermaria. Neste caso, além de outros profissionais de saúde, um dos papéis principais na reabilitação é do fisioterapeuta. Já a fase 2, ou seja, quando o paciente tem alta e é encaminhado a um centro especializado de recondicionamento, tanto o fisioterapeuta quanto o Profissional de Educação Física atuam cada um na sua respectiva área de competência.

“Nesta etapa o indivíduo vai restaurar as suas funções para que possa chegar à fase 3, que é a de manutenção, onde, basicamente, o trabalho deve ser realizado pelo Profissional de Educação Física”, explica.

“Saúde é toda a integração de uma equipe interdisciplinar, onde um tem que trabalhar junto com o outro. O meu conhecimento me dá capacidade para estar neste setor e ser respeitada como tal. O Profissional de Educação Física é um agente de saúde em primeiro lugar”, afirma Prof. Kátia, que trabalha há mais de 10 anos no Hospital Antonio Pedro.

No Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, também não é diferente. A professora e doutora em Educação Física e fisiologista da Unidade de Reabilitação Cardiovascular e Fisiologia do Exercício do hospital, Dra. Maria Urbana Rondon (CREF 019281-G/SP), é um dos dez Profissionais de Educação Física que atuam no setor. Para ela, hoje não se tem dúvidas sobre o papel que o exercício físico desempenha na prevenção de doenças e promoção da saúde.

“Quando se fala em exercícios físicos, o Profissional de Educação Física é o profissional habilitado para trabalhar com os pacientes”, afirma Dra. Maria Urbana, que, atualmente, também é orientadora do curso de pós-graduação em Ciências (área de Cardiologia) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). “A partir do momento em que a gente pode mostrar, com base científica, os benefícios dos exercícios físicos para os pacientes, você passa a ter respaldo para isso”, conclui.

 

*Cynthia Pires
Consultora de Imagem/Estilo – Personal Stylist

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- Consultora de Imagem/Estilo – Fashion Institute of Technology – NYC - USA

- Produtora de Moda - Fashion Institute of Technology – NYC -  USA

- Consultora de Moda – Centro de Educação em Moda – SENAC – São Paulo – SP

- Personal Stylist – Fashion Institute of Technology – NYC – USA

- Especialização em Etiqueta Corporativa Rio de Janeiro/São Paulo

- Etiqueta Empresarial – IETUR – Rio de Janeiro - RJ

- Personal Stylist – Extensão  – São Paulo – Ilana Berenholc

- Etiqueta Empresarial – Fashion Institute of Technology – NYC -  USA

- Participação em Workshop  de Estilo – Fashion Institute of Technology – NYC – USA (Neal Leavitt)

- Análise de Cores Expandida – Ilana Berenholc - SP